Exclui o meu perfil do
facebook por vários motivos, mas as pessoas acharam estranho eu
fazer isso, me perguntavam e acabei tendo que responder perguntas aos
quais não tinha interesse de responder.
Mas um dos
reais motivos é que não me acrescentava nada em minha vida, creio
que na realidade me denegria. Sei que é uma rede social ao qual
ficamos em contato com as pessoas que nos fazem parte ou fizeram em
algum momento de nossa vida, não acho interessante fofocas e piadinhas que aparecem por lá, não estou interessado que as pessoas saibam de minha vida lá, mas as empresas que utilizam
o meu perfil para lucrar com isso querem saber de tudo sobre mim e meus amigos e meio de vida que levo para traçar e estratégias e roubar dados. Percebi que muita gente coloca em
seus perfis muita coisa pessoal para todos verem, o que gostam, aonde
vão, o que consomem, e etc, isso não é ruim, o ruim é que bandidos (empresas) usam isso para enganar e ludibriar as pessoas.
E quanto as
pessoas que fizeram parte de minha vida tempos atrás, o que posso
dizer, são passado! Se eu ou essa pessoa não mantivemos contato,
por que não faz mais parte de minha vida, esse é o processo da
vida, continuar crescendo e escolhendo com quem realmente queremos
conviver.
Não sou
contra as redes sociais, sou contra sim, a vigilância e controle midiatico do governo e das empresas que manipulam votações e intenções. Não quero ser um exemplo a ser seguido, mas creio
que cada um de nos devemos nos perguntar, quem são essas pessoas que
estão adicionados como amigos? Será que são meus amigos? Quem
realmente faz parte de minha vida?
Cheguei a
ter mais de cem amigos no facebook, sei que é pouco comparado a
algumas pessoas, mas se fosse realmente ter as pessoas que eu convivo
ou tenho contato. Percebi que sei o endereço e tenho o telefone de
todos que realmente convivo, uns 30, o restante é fruto de meu
passado, que deixou de existir.
Como
professor dou aula para milhares de alunos, se fosse adicionar todos
os meus alunos o meu contato seria enorme, mas vamos ser claros e
objetivos! O que me acrescenta?
Não peço
e nunca pedirei a alguém para excluir o seu perfil no facebook, isso
foi algo pessoal meu, mas cada pessoa tem que pensar o que lhe faz
bem ou mau! Não tenho respostas para as pessoas, posso apenas cuidar
de mim, e aceitar as minhas escolhas para que elas sejam as mais
corretas.
As pessoas
que realmente perguntaram o por que eu sai do facebook são as
pessoas aos quais tenho contato e fazem parte da minha vida, o resto,
simplesmente é o resto do meu passado!
8 motivos pelos quais o Facebook não é boa ideia para crianças
O Brasil tem a maior taxa de crescimento no Facebook, com uma média de 10% a mais de novos usuários ao mês. Isso seria algo em torno de 20 milhões.
O Brasil tem a maior taxa de crescimento no Facebook, com uma média de 10% a mais de novos usuários ao mês. Isso seria algo em torno de 20 milhões.
O Brasil tem a maior taxa de crescimento no Facebook,
com uma média de 10% a mais de novos usuários ao mês. Isso seria algo
em torno de 20 milhões de pessoas que entram na rede social mais popular
do planeta a cada 30 dias. Além do sucesso no Brasil, o Facebook já é um fenômeno mundial e, como quase qualquer tipo de moda, tem os seus problemas...
Por exemplo, o que dizer em caso de uma criança querer abrir sua própria conta no Facebook? Qual é a idade mínima recomendada? Adolescentes e crianças devem ser tratados igualmente?
Enfim, são muitas perguntas e o OnSoftware selecionou oito razões para
mostrar a você que o Facebook não é adequado para crianças. Confira:
1. Termos de Uso
Pouca gente sabe, mas os Termos de Uso do Facebook recomendam uma idade mínima para se usar a rede social: 13 anos.
Parece muito, pouco, adequado? Não existe um consenso na internet sobre
tal questão. Entretanto, é sempre bom levar em consideração o tipo de
conteúdo que pode ser acessado por uma criança.
É impossível tentar criar uma conta no Facebook e usar uma idade que
seja inferior aos 13 anos: uma mensagem é exibida dizendo que a ação não
pode ser processada. Se uma criança mentir a idade e cometer algum tipo
de delito digital, as consequências podem ser gravíssimas, inclusive
para os pais.
2. Encontros indesejáveis
Pode parecer um chavão, mas é fato: o Facebook confirma a Teoria dos Seis Graus de Separação.
Em resumo, tal teoria declara que, ao redor do mundo, são necessários
um máximo de seis laços de amizade para que duas pessoas estejam
ligadas.
Agora Barack Obama
No Facebook, é possível ver a ação de amigos, de amigos de amigos, de
amigos de amigos de amigos e, finalmente, de desconhecidos. Agora,
lembra do velho conselho que a sua mãe repetia sem parar? "Nunca fale com estranhos!".
- Por que deixar que seus filhos falem com estranhos na internet?
- Será que as crianças sabem dizer "não" em redes sociais?
- Você gostaria que estranhos soubessem tudo o que os seus filhos fazem no Facebook e fora dele?
Reflita sobre isso.
3. Conteúdo Inapropriado
Diferentemente de buscadores e outras páginas de conteúdo, o Facebook não dispõe de ferramentas de controle parental.
Portanto, é um território propício para que as crianças encontrem
praticamente o que quiserem, seja porque realmente estão buscando ou por
acaso.
Além das atividades de pessoas estranhas, pode-se encontrar
facilmente páginas de fãs ou grupos semitas, violentos, sexuais,
torcidas organizadas e etc. Os resultados podem ser perigosos para a
formação da criança.
4. Gramática e ortografia: para quê?
Triste mas verdadeiro: a geração do SMS, das redes sociais e demais
tribos cibernéticas têm uma linguagem praticamente própria. Só que tal
linguagem é inimiga mortal da boa escrita e leitura. E,
acredite, dá desespero ver como a molecada escreve hoje em dia... Sem
dizer, claro, que os mestres da literatura cometeriam suicídio em massa
se vivessem em nosso tempo.
Tanto a gramática como a ortografia são absolutamente massacradas no
Facebook. Tais faltas irão parar nas provas do colégio, no vestibular,
na universidade, no trabalho... Enfim: incentive a leitura em detrimento ao Facebook e suas crianças serão muito mais felizes - e criativas!
5. Os RHs do mundo inteiro estão no Facebook
Tá na moda escancarar a privacidade. Tanto faz se tem gente que você
nunca viu na vida sabendo de assuntos estritamente pessoais: o negócio é
ser popular, alegre e jamais ter problemas no Facebook. Ou, você
conhece alguém que não seja 100% feliz em redes sociais?
Pois é... O problema é que isso anda tão exagerado que já existem
pessoas e empresas de Recursos Humanos especializadas em vasculhar
perfis de candidatos em redes sociais. E, acredite: se uma delas
encontra um perfil que foi criado para uma criança, o resultado não será
nada agradável...
Tais empresas já olham o histórico do Facebook de alguns candidatos em até 5 anos retroativos.
E não só por conta das fotos em baladas e raves enlouquecidas ou
bebedeiras monstro. Existem também as atualizações de status, as
piadinhas sexistas, as fotos picantes... E não é exagero! Agora, imagine
a pergunta de um entrevistador a um candidato numa entrevista de emprego: "Então, meu bom rapaz, quer dizer que você só abandonou as fraldas aos cinco anos de idade?". Que deselegante!
6. Tratamento de dados
Embora seja possível excluir completamente uma conta do Facebook e
torná-la invisível, é praticamente impossível saber se estes dados estão
seguros nos servidores da rede social. Recentemente, inclusive, uma
notícia dava conta de que as fotos apagadas no Facebook podem ser acessadas por até três anos...
Melhor deixar isso para um adulto: uma criança não entende tais
riscos e consequências - para elas, tudo isso é uma confusão enorme.
7. A vida de verdade é muito melhor
Uma criança tem coisas muito mais divertidas que fazer do que ficar
no Facebook. Mesmo que seja nas grandes cidades, fechadas em seus
condomínios semiabertos, brincar sempre foi muito mais divertido do que
qualquer computador.
Procure centros cívicos, clubes de leitura, escoteiros mirins ou
associações de bairro: lá, as crianças são muito mais felizes que no
Facebook. Além disso, ficar muito tempo diante do monitor não faz bem
para a vista.
8. Será que, quando adulto, seu filho vai querer ter um perfil no Facebook?
Pense na frente, no futuro e responda: qual é o principal motivo para
você criar uma conta no Facebook para um bebê? Tem muita gente que já
fez isso... Também tem muita gente que é "anti-facebook" - eu mesmo sou e
minha filha também já começa a ser...
Um erro dos pais é decidir pelos filhos, acreditar que eles sabem o
que é melhor para eles. Papo-furado: cada pessoa é diferente, inclusive
os filhos. É muita pretensão da sua parte, pai ou mãe, acreditar que
você vai decidir o que é bom para o rebentos. Então, cabe a eles
escolher se querem ou não ter uma conta no Facebook.
Você concorda com estes pontos? Conhece outras razões? Compartilhe a sua opinião com a gente!
[Inspirado no OnSoftware FR]
ESTADOS UNIDOS SABE TUDO SOBRE VOCÊ, TUDO MESMO!
Conheça o PRISM
Notícia da semana, talvez do ano, possivelmente uma das confirmações
mais esperadas da história da internet, é que o governo americano está
tentando vigiar todo mundo que se comunica usando plataformas de
informação situadas em solo americano. o guardian e o washington post
deram a história ontem. o governo americano conseguiu todos os dados da
verizon sobre todas as ligações feitas em sua rede. a att, por outro
lado, fez ouvidos de mercador até agora, ou pelo menos é isso que se
sabe. os grandes da internet, a começar por microsoft, google e apple,
entregaram todos os dados de todos os seus usuários, inclusive os meus e
os seus.
Todo mundo nega. das empresas ao governo americano. mas o documento ao qual o post teve acesso fala literalmente sobre “Collection
directly from the servers of these U.S. Service Providers: Microsoft,
Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube, Apple.” e aí?… como negar, de forma crível?
a brincadeira comecou em 2007, segundo o post, e, de lá pra cá, só radicalizou. a NSA, responsável pelo projeto, está terminando de construir um datacenter que, só de construção civil, gastará perto de US$2B, mais outro tanto para hardware e software. o datacenter, em utah, é o maior projeto de construção civil nos EUA e a NSA já começou outro, em maryland, cujo orçamento inicial é US$565M.
Orwell nunca pensou nesta escala, nem em seus piores pesadelos.
o programa de espionagem digital dos EUA começou no governo bush e a
máquina de governo, por mais que um novo presidente se diga e queira ser
defensor dos fracos, oprimidos e de direitos e liberdades dos
indivíduos, parece impossível de parar, pelos menos enquanto a internet
continuar funcionado em seus moldes atuais.
Uns poucos serviços dominam o mundo: facebook, apple, twitter,
microsoft, amazon, google e mais poucos outros respondem por mais de 90%
de todas as interações em rede. se a mão pesada do estado desce sobre
tais agentes e “exige” sua colaboração para a segurança nacional [ou
bisbilhotagem individual, você escolhe], vai ser sempre muito difícil
manter uma posição independente e dizer não, até para cumprir a lei, no
caso a constituição, que garante a privacidade de cada um de nós, aqui e
lá.
Os detalhes vão emergir nas próximas semanas e meses e, quase
certamente, nada, ou muito pouco, vai mudar. a obsessão americana sobre
terrorismo, aumentada ao extremo pelos ataques de setembro de 2001,
parece justificar tudo. e contamina o mundo. em 2008, este blog publicou
os detalhes do que poderia vir a ser o IMP, o esquema inglês que se destinava a fazer o mesmo [via o GCHQ]
que a NSA está fazendo, agora, nos EUA. para sorte dos ingleses, o
governo de lá não pode gastar na mesma escala que os americanos [ainda]
podem, e o projeto morreu. ou não.
Ainda mais interessante [e preocupante] é que, fora um ou outro
serviço nacional, na rússia, japão… e quase todos os serviços chineses,
quem domina a rede são os EUA, onde estão quase todas as plataformas de
informação mais usadas da rede. resultado? não só indivíduos, como eu
[meu emeio está em google] e você, mas as empresas e governos da
periferia da rede, usam serviços baseados nos EUA e são bisbilhotados
pela segurança americana. um monte de gente, em posições-chave no
governo brasileiro, nos manda emeio a partir de endereços pessoais que
estão lá no meio deste rolo de espionagem dos EUA. estão sendo vigiados,
também?…
Claro que os americanos podem dizer que só “estão atrás de informação
que possa levar a atos contrários à segurança dos EUA”. mas e se um
espião empreendedor, lá em algum cubículo não identificado, resolver
adicionar umas regras no software de espionagem… incluindo “interesses
americanos”? como interesses negociais, ou seja, comerciais? do jeito
que a coisa está, como garantir que isso não foi feito, já?
Antes da rede, os serviços de espionagem não podiam sonhar em
bisbilhotar a vida de todo mundo, o tempo todo. era caro demais e sua
interferência nos processos de comunicação física entre as pessoas
ficaria óbvio demais. agora, onde nós todos nos reunimos, em grupo, em
alguns poucos serviços, qual manada a ser observada de perto em seus
mais simples e íntimos atos e omissões… os arapongas chegaram ao
paraíso. e a custo muito baixo, em relação ao que seria esforço
equivalente no passado.
Como se disse lá no começo, nada disso é novidade. o novo é que
alguns espiões se ligaram que a coisa toda fugiu dos limites [até mesmo
da espionagem] e o que está acontecendo não é minimamente razoável. e
documentos secretos começaram a aparecer. há muito mais a ser dito,
ainda não sabido. mas uma coisa já é certa: não há qualquer diferença
entre o comportamento das máquinas de espionagem dos governos dos EUA,
china, rússia, inglaterra, índia… e brasil. se a gente não fizer nada, a
situação americana vai se repetir, aqui, assim que alguém conseguir por
as mãos nos meios para tal, se é que já não existem e estão sendo
usados…
O preço da liberdade, como se sabe, é a eterna vigilância. não do
governo sobre a cidadania, mas ao contrário. e a cidadania, mundo afora,
está muito atrasada… pra ter uma ideia de como, veja o vídeo abaixo, do
democracyNow. e se arrepie
Em nova reportagem, o Wall Street Journal revela as táticas hacker que
o FBI usa para espionar pessoas. E elas vão longe: de acordo com um
ex-oficial dos EUA, o órgão consegue “ativar remotamente o microfone em
telefones que rodam o software Android, do Google, para gravar
conversas”.
Além de gravar conversas em smartphones Android, o FBI consegue
ativar microfones em laptops, e sem que ninguém saiba. Tanto o Google
como o FBI não comentaram o caso com o WSJ.
Em geral, as ferramentas de vigilância são instaladas remotamente,
enviando um arquivo ou link malicioso para o alvo. Em certos casos, no
entanto, o órgão obtém acesso físico ao computador e instala tudo
através de um pendrive.
O FBI está desenvolvendo estas técnicas há mais de uma década, e ela funciona até mesmo com celulares simples. Em 2006, a CNET divulgava que
certos dumbphones eram especialmente vulneráveis à espionagem, e tudo
seria feito através de um software instalado pela operadora “sem o
conhecimento do usuário”.
Supostamente, estas técnicas são direcionadas para casos que envolvem
crime organizado, pornografia infantil e terrorismo. No entanto, o FBI
raramente usa seus hackers para investigar outros hackers: eles temem
que suas táticas sejam descobertas e divulgadas. O órgão contrata
programadores para escrever o código malicioso, e também compra soluções
da iniciativa privada.
Estas revelações vêm de documentos de processos judiciais e fontes
anônimas relacionadas ao FBI. Outros detalhes da reportagem do WSJ
revelam a Unidade de Operações Remotas, encarregada dos esforços hacker
do FBI. O órgão afirma que apenas reúne “dados relevantes” com isso –
mas não é algo exatamente reconfortante. [WSJ]