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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Finlândia, um exemplo na educação e bem estar social.


Educação?  é assim que se faz...

A Finlândia é muito bem colocada em várias comparações internacionais de desempenho nacional, como produção de alta tecnologia, saúde e desenvolvimento humano.

A Finlândia possui hoje o mais elevado padrão de vida, mesmo entre as nações desenvolvidas. Nos últimos 30 anos, vem se destacando positivamente no cenário europeu e a educação tem papel fundamental na obtenção desse status. 

Na Finlândia, não se ensina a ler no ensino pré-escolar - a criança tem o direito de ser criança por mais tempo, e está pronta para aprender a ler a partir dos 7 anos.
Todas as escolas são gratuitas, totalmente financiadas pelo Estado e abertas ao controle do Estado. A expansão do ensino privado que é financiado pelo governo é bastante incentivado - só o setor privado reúne condições para atender às necessidades de uma sociedade que demanda por serviços educacionais cada vez mais diversificados.



Na Finlândia as escolas são consideradas um ótimo local para se trabalhar. Muitos querem atuar nas escolas, especialmente na docência. O prestígio dos professores é alto. Esses profissionais são valorizadíssimos e é comum auferirem salários superiores aos dos reitores, e ganham ainda mais aqueles que ensinam nos dois primeiros anos iniciais, considerados os mais importantes na motivação da aprendizagem. Se não forem adequados, podem interferir negativamente em todos os anos seguintes. Os professores que atuam no nível fundamental contam com um suporte de psicólogos para atendê-los.

O  ensino superior da Finlândia é classificado como o melhor do mundo. Cerca de 33% dos moradores do país têm grau superior,e neste momento é assegurado por 20 universidades e 33 institutos politécnicos. Atualmente, as escolas profissionais têm ainda programas de estudo que conferem aos estudantes uma qualificação profissional superior.
Os diplomas que são entregues aos estudantes, são amplamente valorizados pelos empregadores.

As universidades são financiadas diretamente através do Orçamento de Estado, enquanto que o financiamento das outras instituições provém essencialmente das autoridades locais

As escolas finlandesas têm a obrigação de servir almoços e lanches a todos os seus estudantes, bem como refeições para alunos com necessidades especiais de alimentação. As refeições escolares fazem parte do plano nacional educativo.O princípio geral não consiste apenas em fornecer uma alimentação saudável e nutritiva, mas também ensinar modos de comer e familiarizar os alunos, com a cultura gastronômica da Finlândia.

Se caso alguns alunos têm continuamente problemas de aprendizagem, a escola dispõe de professores especiais para recuperá-los. 
E a “recuperação” não ocorre após as aulas: Muito tempo na escola não motiva a criança ao aprendizado, pelo contrário, só faz cansá-la ainda mais. Também não são dados muitos exercícios aos alunos com dificuldades de aprendizagem - a quantidade de tarefa escolar é de acordo com as necessidades de cada um. 


A formação do professor é feita na universidade que dura de 5 a 6 anos, a do professor-assistente, nas escolas politécnicas. Assim como a dos médicos é na universidade e a dos enfermeiros, na politécnica.

Em Helsinque para cada 800 alunos há um psicólogo e um assistente social, com locais de trabalho próprios dentro das escolas. Todos os alunos quando ingressam na escola têm uma entrevista com o psicólogo e com o assistente social. Graças a essa rotina de entrada, mais tarde, se eventualmente vierem a precisar de ajuda, não se sentirão estigmatizados pois já os conhecem.

É considerado um mau exemplo na Finlândia os pais levarem as crianças de carro à escola. Elas são motivadas a se virarem por si mesmas.
Não há câmeras espalhadas pelas escolas, em hipótese alguma. As escolas são ambientes familiares - se não há câmeras nas casas não haveria razão de tê-las nas escolas. Em algumas escolas, alunos, professores, e funcionários, tiram os sapatos ou tênis com intuito de fazerem menos barulho e também para se sentirem mais confortáveis como se estivessem em casa.

Registra-se que durante as visitas às escolas não houve citação de nomes de teóricos que dão sustentação ao ensino na Finlândia. Enfaticamente é reforçada a autonomia dos professores, a confiança depositada neles no fazer bem o trabalho de ensinar. Há métodos de alfabetização específicos para ensinar famílias de imigrantes, outros, para ensinar crianças com maior nível de informação e domínio da língua, enfim, a educação é individual não é algo que se faça em massa.


Por fim, a Finlândia afirma que é a escola que tem a responsabilidade pela aprendizagem do aluno e não a família; esta se responsabiliza pela criação.

 Diferentemente do nosso país que constitucionalmente diz que a educação é dever, também, da família.
O que temos assistido nas últimas três décadas, são centenas de milhares de famílias e de escolas colhendo juntas os frutos amargos da incompetência da arte de ensinar.

No Brasil, avaliação aplicada pelo Ministério da Educação,  reafirma o péssimo desempenho das escolas: 95,2% das crianças concluem a 4ª. série sem saber ler nem escrever adequadamente e 96,8% dos adolescentes concluem a 8ª. série sem raciocínio básico de matemática! O desempenho do Brasil no PISA ( O Pisa é um programa internacional que avalia sistemas educacionais de 65 países, incluindo o Brasil)  não poderia ser diferente diante desse cruel cenário nacional – está posicionado na rabeira do mundo!

Para que as escolas brasileiras possam melhorar seus indicadores de qualidade não há mágica e nem milagres, é preciso muito esforço de todos, é prioritário: 100% de atenção a formação dos professores principalmente nos que vão atuar nas séries iniciais do Ensino Fundamental, na eficácia da alfabetização, é preciso melhorar no contexto geral, recomeçar, reformar todo sistema de ensino brasileiro, usar exemplos da Finlândia, que sem mistérios desenvolve alto nível de educação e bem estar social. 

A nação brasileira não reclama do que tem porque não conhece, não foi educada a ser crítica, até nesse ponto a educação nos afeta..... Mas mesmo sem saber se expressar todo nós sentimos o triste agravo de nossas condições de vida, de nosso pouco avanço perante outras nações, 

Governo brasileiro, ministério da educação é hora de mudanças nas raízes de nosso sistema, se não sabem como, procure seguir exemplos com o acima citado, faça de nosso Brasil um país soberano em todos os aspectos,faça-nos sentir orgulho de dizer que somos brasileiros.


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