O Brasil foi o último país independente do continente
americano a abolir completamente a escravatura. O último país do mundo a
abolir a escravidão foi a Mauritânia, somente em 9 de novembro de 1981,
pelo decreto n.º 81.234.
OS LIVROS DIZEM QUE FOI ASSIM:
A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Foi assinada por Dona Izabel, "Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon", princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da Silva. O Conselheiro Rodrigo Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de "Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.
O projeto de lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado à Câmara Geral, atual Câmara do Deputados, pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva, no dia 8 de Maio de 1888. Foi votado e aprovado nos dias 9 e 10 de maio de 1888, na Câmara Geral.
A Lei Áurea foi apresentada formalmente ao Senado Imperial pelo ministro Rodrigo A. da Silva no dia 11 de Maio. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi votada e aprovada, em primeira votação no dia 12 de maio. Foi votada e aprovada em definitivo, um pouco antes das treze horas, no dia 13 de maio de 1888, e, no mesmo dia, levado à sanção da Princesa Regente.
Foi assinada no Paço Imperial por Dona Isabel e pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva às três horas da tarde do dia 13 de maio de 1888.
O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888.
A VERDADE FOI ASSIM:
Pra começar, ela não ´´assinou`` nada. Uma assinatura é quando a pessoa escreve o próprio nome em algum lugar. E ela não escreveu o próprio nome na Lei Áurea.
Ela escreveu lá: ´´Princeza Imperial Regente``. O nome dela não era esse. Portanto isso não é uma assinatura, é apenas um visto.
Assim, a Princesa Isabel vistou a Lei Áurea, mas não assinou. E isso aconteceu simplesmente porque não tinha mais como manter a escravidão no Brasil. Ainda mais depois do fim da escravidão em Cuba, 2 anos antes. Só restava o Brasil entre os países do Novo Mundo ainda tendo escravos.
A ESCRAVIDÃO NO BRASIL EM FOTOS REAIS INÉDITAS
OS VERDADEIROS HEROIS
JOSÉ DO PATROCÍNIO O PATRIARCA DA ABOLIÇÃO
Matriculou-se na Faculdade de Medicina, fazendo aí o curso de Farmácia.
Em 1877, ingressou na “Gazeta de Notícias”. Em 1881, seu sogro, Capitão Emílio Rosa de Sena, emprestou-lhe dinheiro, com o qual José do Patrocínio adquiriu o jornal “Gazeta da Tarde”, fundado por Ferreira de Menezes, iniciando nele a campanha abolicionista.
Inflamado pelos ideais por que lutava, além de escrever no jornal, realizou diversas conferências públicas, propiciou a fuga de escravos e constituiu centros abolicionistas em várias localidades do Brasil. Colheu os frutos de sua dedicação e desprendimento no dia 13 de maio de 1888, ao ser sancionada a Lei Áurea. Era o epílogo de uma longa luta contra a escravatura no Brasil, luta esta da qual patrocínio fora um dos maiores combatentes.
Veio a república e Patrocínio prosseguiu suas atividades sociais. Nas colunas do jornal “A Cidade do Rio”, que havia fundado, lutou pela aplicação de um programa liberal.
Já no fim da vida, passou a interessar-se por uma atividade bem diferente das anteriores: a navegação aérea, chegando a construir um balão, o “Santa Cruz”. Tal empreendimento, contudo, não conseguiu vingar.
Escreveu, ainda, três livros: Mota Coqueiro, Os Retirantes e Pedro Espanhol. O primeiro, contra a pena de morte; os outros dois referem-se a problemas sociais.
JORGE RAMOS
Além de ter participado da luta pela abolição da escravatura,
Tranquilino Bastos foi líder espírita, praticante da homeopatia e
vegetariano. Suas intensas atividades, como artista e jornalista
engajado na defesa da cidadania, o levaram a se destacar como o maior
nome intelectual de Cachoeira entre os séculos 19 e 20. É autor, entre
centenas de outras composições, do Hino da Cachoeira e de músicas
exaltando o abolicionismo. Nesse texto, ele enumerou sua vasta criação :
Composições – Mais de 30 a menos de 50 marchas fúnebres, 295 dobrados,
100 a 150 marchas festivas, valsas, contradanças, polcas, polacas, 80
fantasias, nove variações, duas missas, duas novenas, 10 tantamuergos,
oito maria-concebidas, cinco árias para canto, dois mementos e 205
fragmentos de ópera transcritos para banda marcial, hinos do 13 de Maio,
da municipalidade de Feira de Santana e do 25 de Junho de Cachoeira.
Francisco José do Nascimento
Herói do Ceará que conduziu o movimento que fez a paralisação do porto
de Fortaleza em 1884 que impediu aos Dominadores, de exportarem
Escravos do Ceara para o Sul do Brasil. E, com o Movimento vitorioso,
Paralisando todo o porto, tiveram de lhes conceder a Liberdade, e no
Ceará é Proclamado o fim da Escravidão, quatro anos antes do fim da
escravidão no Brasil, que foi em 1888 e, que um ano depois chegou ao fim
do Império. A Ação do Herói Dragão do Mar do Ceará desencadeou um
movimento que mudou o Brasil, com o fim da escravidão e o Nascimento da
República. Francisco José do Nascimento, Dragão do Mar do Ceará.
HENRIQUE DIAS
Henrique Dias, brasileiro filho de escravos africanos libertos, nasceu em princípios do século XVII, na Capitania de Pernambuco, então Estado do Brasil. Foi Mestre de campo e cavaleiro da Ordem de Cristo. Não existe consenso entre os historiadores se nasceu cativo ou livre.
Invasões holandesas do Brasil
No contexto das Invasões holandesas do Brasil, ofereceu-se como voluntário a Matias de Albuquerque para lutar contra os holandeses, tendo recrutado um grande efetivo de africanos oriundos dos engenhos conquistados pelos invasores.
Participou de inúmeros combates, distinguindo-se por bravura, nos combates de Igaraçu onde foi ferido duas vezes, participou ainda da reconquista de de Goiana e notóriamente em Porto Calvo, em 1637, quando teve a mão esquerda estralhaçada por um tiro de arcabuz. Sem abandonar o combate, decidiu a vitória na ocasião.
Títulos de Fidalgo
Devido aos serviços prestados, recebeu títulos de fidalgo, a mercê do
Hábito da Ordem de Cristo e a patente de Mestre de campo. Conhecido como
Governador dos crioulos, pretos e mulatos do Brasil, envolveu-se ainda
na repressão a quilombos, tendo sido cogitado pelo Vice-Rei Marquês de
Montalvão, em novembro de 1640, para combater um quilombo no sertão da
Bahia, o que foi recusado pelos vereadores de Salvador.
Como
Mestre-de-Campo, comandou o Terço de Homens Pretos e Mulatos do Exército
Patriota, também denominados Henriques, nas duas batalhas dos
Guararapes (1648 e 1649), vindo a falecer em 1662, oito anos após a
vitória sobre os holandeses. Pela criação desse Terço, pode ser
considerado o "pai" das milícias negras no Brasil.
JOÃO CÂNDIDO
João Cândido. Batizado com o nome de um dos nossos heróis, marinheiro negro, filho de escravos e líder da Revolta da Chibata
Ruy Barbosa
Ajudou na elaboração da lei assinada pela princesa Isabel foi o gênio baiano Ruy Barbosa, e que foi ele também quem redigiu o primeiro decreto provisório do Brasil e foi nomeado Ministro da Fazenda no governo de Deodoro da Fonseca.