O médico legista e
professor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) George Sanguinetti,
que ficou conhecido por refazer o laudo das mortes do casal Paulo Cesar
Farias e Suzana Marcolino e apontar que eles foram assassinados em
1996, afirmou que o filho do casal de policiais militares paulistas
Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, também foi assassinado junto com os
pais.
Essa foto deve ter sido tirada antes da montagem dos corpos incriminando o menino Marcelo. a foto acima foi mandada inbox para o autor da pagina no facebook intitulada
"Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini"
https://www.facebook.com/naofoiomarceloeduardobovopesseghini
Note que na foto o Marcelo aparece de cueca, deitado com o que parece o braço pra cima, ou seja já duro, o que prova que deve ter sido morto junto com os pais na noite anterior, e como eles dormia. repare que no local do colchão na ponta esquerda onde ele será colocado depois de vestido há muito sangue. (para ampliar a foto klic nela). A mãe está ajoelhada na cama e não no chão como mostra a foto da policia.
"Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini"
https://www.facebook.com/naofoiomarceloeduardobovopesseghini
Note que na foto o Marcelo aparece de cueca, deitado com o que parece o braço pra cima, ou seja já duro, o que prova que deve ter sido morto junto com os pais na noite anterior, e como eles dormia. repare que no local do colchão na ponta esquerda onde ele será colocado depois de vestido há muito sangue. (para ampliar a foto klic nela). A mãe está ajoelhada na cama e não no chão como mostra a foto da policia.
Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais
foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a
posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e
sim, com a de um assassinato.
“Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa”, disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.
“A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino”, explicou Sanguinetti.
Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir “claramente” que o menino também foi vítima.
“Apesar de as pessoas próximas ao menino dizerem que ele sabia atirar, a forma como cada um deles foi morto, com apenas um tiro na cabeça, é de atirador profissional. Por mais que o menino tivesse habilidade, ele iria efetuar mais de um disparo para atingir os corpos dos pais e para se certificar de que eles teriam morrido”, argumentou o legista.
Sanguinetti
disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o
corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele,
a policial não foi morta na posição fetal. “A parte do corpo que ficou
suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o
peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao
levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte
mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com
rigidez cadavérica, como podemos observar na foto.”
O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio.
“Informaram que o menino era sinistro e nem a mão esquerda, a provável a ser usada para fazer os disparos, e nem direita apareceram com resíduos de tiros. Obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos aparecem. Se disserem que ele efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda a medicina legal”, afirmou
O médico legista questionou ainda o porquê da equipe de criminalistas não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na derme e na epiderme do garoto. “Eles fizeram exames somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar”, disse.
Sanguinetti disse que também analisou os relatos do cenário da casa dos PMs paulistas assassinados e afirmou que a equipe de peritos só observou se o portão e a porta estavam intactos, sem sinais de arrombamento. “Tinha uma janela com o cadeado arrombado e eles ignoraram a informação da cena. Provavelmente a pessoa que matou os cinco entrou pelo local.”