A Organização das Nações Unidas publicou uma lista sobre as dez coisas que todos devem saber a respeito da fome neste novo ano.
Quantas mães não morreram assim?
Quantas ainda vamos matar assim?
Quantos filhos não viram suas mães desfiando na cama, morrendo de fome, e não podiam fazer nada!
Confira abaixo os tópicos compilados pelo Programa Mundial de Alimentos, PMA:
1. O mundo tem cerca de 870 milhões de pessoas que não têm o necessário para comer para levar uma vida saudável. Isto significa que uma em cada oito habitantes do globo vai para a cama, todos os dias, passando fome. (Fonte: FAO, 2012)
2. O número de pessoas vivendo com fome crônica baixou para 130 milhões nas últimas duas décadas. Nos países em desenvolvimento, a prevalência da má nutrição caiu de 23,2% para 14,9% no período de 1990-2010. (Fonte: FAO, 2012)
3. A maioria do progresso contra a fome foi alcançada antes de 2007/2008, quando ocorreu a crise econômica global. Desde então, os avanços na redução do problema foram desacelerados e estagnados. (Fonte: FAO, 2012)
4. A fome é o problema número 1 na lista dos dez maiores riscos de saúde. Ela mata mais pessoas todos os anos que doenças como Aids, malária e tuberculose combinadas. (Fontes: Unaids, 2010; OMS, 2011)
5. A má nutrição está ligada a um terço da morte de crianças com menos de 5 anos nos países em desenvolvimento. (Fonte: Igme, 2011).
6. Os primeiros mil dias da vida de uma criança, da gravidez aos dois anos de idade, são fundamentais para o combate à má nutrição. Uma dieta apropriada, nesta época da vida, protege os menores de nanismos físico e mental, que podem resultar da má nutrição. (Fonte: Igme, 2011).
7. Custa apenas US$0,25 por dia para garantir que uma criança tenha acesso a todos os nutrientes e vitaminas necessários ao crescimento saudável. (Fonte: Igme, 2011)
8. Se mulheres, nas áreas rurais, tiverem o mesmo acesso à terra, à tecnologia, à educação, ao mercado e aos serviços financeiros que os homens têm, o número de pessoas com fome poderia diminuir entre 100 e 150 milhões. (Fonte: FAO, 2011)
9. Até 2050, as mudanças climáticas e os padrões irregulares da temperatura terão colocado mais 24 milhões de pessoas em situação de fome. Quase metade destas crianças estará vivendo na África Subsaariana. (Fonte: PMA, 2009)
10. A fome é o maior problema solucionável do mundo.
OS DADOS
Pelo relatório, 870 milhões de pessoas subnutridas estão em países em desenvolvimento, representando 15% da população. Mas há cerca de 16 milhões de pessoas que vivem em países desenvolvidos. No entanto, o documento avalia que houve melhoras nos números em comparação a dados das últimas duas décadas.
O relatório é uma publicação conjunta da FAO, do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA). Segundo o documento, o número total de pessoas que passam fome caiu em 132 milhões comparando os períodos de 1990 a 1992 e 2010 a 2012.
A América Latina e o Caribe apresentaram progressos, segundo o estudo, mas ainda registram 49 milhões de pessoas com fome. No período de 1990 a 1992, eram 65 milhões de subnutridos. Os dados mostram queda 14,6% para 8,3%.
Nos nove primeiros meses de governo Dilma, a redução de gastos com publicidade, se comparados ao mesmo período do ano passado - quando foram gastos cerca de R$ 523,4 milhões - foi de 42,6%. A previsão do Orçamento da União em 2011 é de R$ 626,4 milhões com propaganda, mas até setembro, apenas R$ 300,5 milhões foram utilizados, sendo R$ 81,2 milhões em publicidade institucional e R$ 219,3 milhões na área de utilidade pública.
Dados da ONG Contas Abertas indicam, também, que a própria Presidência da República está entre os campeões de gastos. Dos R$ 210,3 milhões disponíveis ao órgão, R$ 99 milhões já foram utilizados. Deste total gasto, R$ 42,8 milhões referem-se a restos a pagar de contratos ainda do governo Lula.
Mas se não levarmos em conta os compromissos com gestões anteriores, o Fundo Nacional de Saúde, gestor financeiro dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), assume a liderança do ranking, com R$ 66 milhões executados este ano. O valor equivale a 47,8% do montante de R$ 139,3 milhões.
Já o Ministério do Esporte, que está no centro de uma grave crise por conta de denúncias de desvio de verbas, gastou R$ 12 milhões dos R$ 44,3 milhões destinados à pasta, isso a apenas três anos para a Copa do Mundo de 2014, megaevento esportivo que será sediado no Brasil.Gastos de quase R$ 1,8 milhão por dia.
Ao traçar um paralelo com os nove primeiros meses do ano passado, a queda com gastos em comunicação publicitária foi de 39,7%. De janeiro a setembro de 2011 foram gastos R$ 185,3 milhões, já em 2010 a despesa alcançou a cifra de R$ 307,2 milhões.
O governo federal é o maior anunciante do país e aplicou R$ 649,1 milhões em anúncios publicitários durante 2010, ano de eleição em todo o país para o executivo e legislativo. O gasto revela uma média de quase R$ 1,8 milhão por dia. O aumento em ano eleitoral é outra característica constatada. Em 2006, os gastos atingiram R$ 320,9 milhões, quase R$ 122,8 milhões a mais do que em 2007, primeiro ano do segundo mandato do governo passado.Mídia mais utilizada foi a televisão segundo dados divulgados pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), de janeiro a setembro, a mídia mais utilizada foi a televisão, correspondendo a R$ 52,1 milhões dos gastos. Já o rádio ficou com a segunda maior fatia, cerca de R$ 8,7 milhões em publicidade.
O restante dos recursos gastos pela Presidência da República com publicidade nos nove primeiros meses do ano são referentes aos diversos tipos de mídias.
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