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sábado, 6 de julho de 2013

RECIFE ESTÁ PARADA E NENHUMA MÍDIA FALA NADA

OS ÚNICOS MEIOS DE COMUNICAÇÕES CONFIÁVEIS HOJE SÃO OS BLOGS, POR ISSO ESTOU FAZENDO ESSAS MATÉRIAS DE COMO ANDA AS MANIFESTAÇÕES PELO BRASIL.

A mídia está fazendo um verdadeiro bloqueio a essa informação no resto do país: não diz nada porque não quer que o exemplo se espalhe. Mas em Recife, a greve dos rodoviários parou a cidade.



Matéria completa abaixo



Nosso país está tendo manifestações em todos os lugares, mais a mídia comprada pelo PT não exibe as informações verdadeiras de nada!


Há uma semana as principais universidades suspenderam suas aulas. Boa parte das lojas está fechada também, pois quem não tem carro, tem imensa dificuldade de chegar ao trabalho e sem trabalhador o mundo para.

É uma espécie de "greve geral" forçada por uma categoria com potencial piqueteiro inerente num grande centro urbano brasileiro do nosso tempo: a dos rodoviários. Eles param, todos param.

Sem ônibus, praticamente nada funciona. E, em Recife, sem ônibus, praticamente nada está funcionando. Para a pouca frota que está em circulação, a orientação do movimento grevista, impulsionado pela Oposição Rodoviária da CSP-Conlutas, e que passou por cima do próprio sindicato, está sendo a de rodar com as "catracas livres" (abrindo a porta de trás), isto é, sem cobrar passagem.

O Governador Eduardo Campos, do PSB, está tratando a greve como ilegal e mandou a Polícia deter e prender agitadores grevistas, especialmente os que estão circulando sem cobrar passagem. Façam a informação furar o bloqueio da mídia. COMPARTILHEM! "



Não dá mais. É incômoda e constrangedora a omissão do governo de Pernambuco diante da greve dos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do Grande Recife. Diante do momento vivido pelo Brasil, o cidadão não aceita mais discursos apenas politicamente corretos de que a questão da greve trata-se de uma relação trabalhista e, por isso, deve ser resolvida entre empresários de ônibus e rodoviários. Bobagem. No papel, na teoria, tudo bem. Mas sabemos que na prática não precisa ser assim. Em primeiro lugar porque o governo do Estado – leia-se o Grande Recife Consórcio de Transporte e a Secretaria das Cidades – é o gestor do sistema de transporte público da Região Metropolitana do Recife (STPP), que transporta 2 milhões de passageiros por dia e movimenta nada menos do que R$ 60 milhões por mês. Sistema, vale ressaltar, bancado pela população – por aqueles que pagam tarifas cheia ou meia. Por isso precisa, no mínimo, ter controle sobre ele.



Em segundo lugar, a omissão do Estado de Pernambuco é inaceitável politicamente porque sabemos que o governo pode, sim, intervir, mediar, prometer. Ou seja, trazer o problema para si como gestor, como poder público. O governador Eduardo Campos já fez isso outras vezes, inclusive no setor de transporte – quando reduziu em R$ 0,10 a passagem ou anulou o contrato do serviço de informação dos ônibus depois da empresa contratada dar vexame na operação. Não dá mais. Chega. Não adianta notas frias e imprecisas da Secretaria de Articulação Social do Governo do Estado, que nada dizem. Eduardo Campos ou pelo menos o secretário das Cidades, Danilo Cabral, precisam, sim, se posicionar sobre o que está acontecendo nas ruas.

A omissão do governo de Pernambuco incomoda

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem - Eduardo Campos, Governador de Pernambuco

Além do fato de que há uma decisão judicial sendo descumprida – determinando o fim da greve – a população está sofrendo com a incerteza do serviço de ônibus, pagando passagens inteiras para realizar metade das viagens. Pagando um preço alto por uma briga política entre líderes sindicais, extremamente politizados, camuflada de interesse pela categoria.


Pouco importa se os rodoviários são representados pelo sindicato comandado por Patrício Magalhães ou pela liderança que surge, a Oposição Rodoviária de Verdade, tendo à frente o motorista Aldo Lima e  por trás os experientes militantes da CSP/Conlutas. É preciso sentar com os rodoviários e ceder um pouco, colocando um fim nessa situação. É preciso aparecer também nas agendas negativas, afinal, um governo de verdade não vive apenas de agendas positivas. Ser bom no bom é fácil.


O desafio é ser bom na situação ruim. A população merece isso. Caso contrário, o governador poderá pagar um preço alto eleitoralmente. Principalmente pela omissão. O povo está vendo.

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