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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O QUE SE TORNA MAIS IMPORTANTE? PÃO E CIRCO OU A VIDA?

PÃO E CIRCO

Pão = Alimentação básica (bolsa família, dentadura,cesta básica etc)
Circo = Diversão barata (BBB, Novelas, Carnaval, abadas etc)




O que é pão e circo?

Panem et circenses é a forma acusativa da expressão latina panis et circenses, que significa "pão e jogos circenses", mais popularmente citada como pão e circo. Esta foi uma política criada pelos antigos romanos, que previa o provimento de comida e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes.

No Império Romano quando o momento era de crise, tudo era escasso, para o povo se acalmar, não reclamar e, não se revoltar contra o poder dominante da época, era utilizado a política do "pão e circo", ou seja, eram construídas enormes arenas (Coliseu), nas quais se realizavam os sangrentos espetáculos dos gladiadores (escravos treinados para matar ou morrer, e suas vidas ficavam na dependência da platéia, que com um indicador do polegar determinava se deveriam viver ou morrer (vide o filme O Gladiador). Esses espetáculos envolviam homens e animais selvagens. Também eram realizados eventos como corridas de bigas, quadrigas, acrobacias, bandas, palhaços e corridas de cavalos.

Enquanto o espetáculo acontecia, alguns servos eram incumbidos de jogar pão nas arquibancadas. Dessa forma o povo não reclamava dos problemas que os acometia ou alguma crise política que poderia estar em pauta no momento. Ao patrocinarem a diversão e a comida gratuita ao povo, o mesmo se esquecia, momentaneamente, desses problemas e, quando se lembrassem, os fervores do momento já havia passado. Dessa forma, o povo de barriga cheia e diversão garantida ficava mais calmo, pacífico e voltava para casa sem reclamar e protestar das injustiças sofridas, se sujeitando uma vez mais aos desmandos dos Césares da época e relegando as decisões importantes a esses líderes políticos sem participarem ativamente do processo.

A política do pão e circo que foi muito utilizada na Roma antiga continua muito atual hoje em dia, o que demonstra mudarem-se os povos, os lugares, mas não o modo de agir do ser humano. Essa política circense está cada dia mais em voga, isto podemos constatar nessa época que precede as eleições municipais. São ofertados ao povo os mega-comícios com atrações diversas e artistas cobiçados. Deixam o povo extasiado e anestesiado para a questão realmente relevante do momento: o voto consciente e qual o candidato que realmente tem uma proposta séria e voltada para o social que merecerá nosso voto.

Se de repente, surge algo importante e que merece a atenção popular para se conhecer o seu candidato e ao mesmo tempo esse assunto pode por em risco sua candidatura, é promovida imediatamente uma mega-atração "circo" para desviar a atenção popular do assunto em foco.

Com tanto pão e circo, não é de se admirar que o povo vote naquele que mais espetáculo propiciar ao povo, naquele que fez mais promessas ou deu mais "pão" (camiseta, bonés, "show-mício", falsas promessas e outros).

Não se preocupam em conquistar o voto, em incutir no povo o voto consciente e justo. Querem comprar o voto a qualquer custo.

Em um país semi-analfabeto e miserável essa política tão antiga do "pão e circo" ainda é a melhor opção.

Que se regalem com esses shows, pois ficarão, depois, penando quatro anos, na miséria e na dependência dos favores políticos do coronel atual que reinará no trono da prefeitura, sabendo que seu preço foi bem pago em cada show-mício patrocinado pelo político no qual votamos.

Infelizmente Bertolt Brecht tem razão sobre o analfabeto político¹. Nosso povo é um analfabeto geral e, principalmente analfabeto político!

¹ Analfabeto político
- O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce à prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo. (Bertolt Brecht)

Maria dos Anjos

referencias:


Carnaval, a farsa do Pão e Circo.

Mais uma vez a farsa do Carnaval foi revelada.

Se mexer no Pão e Circo, o POVO PIRA!

De acordo com o delegado Luis Fernando Saab, responsável pelo inquérito sobre o tumulto na apuração do Carnaval de São Paulo, Tiago Ciro Tadeu Faria e Cauê Santos Pereira vão ser autuados pelos crimes supressão de documento (pena mínima de 6 anos) e dano qualificado (3 anos). São crimes inafiançáveis, com penas máximas de 9 anos.
 

A pena pode diminuir para oito anos porque o documento que foi rasgado não era público, e sim um documento particular da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. As testemunhas do caso são três policiais militares e um delegado, que fazia parte do júri.

  • Roubar dinheiro publico pode, e ninguém faz nada.
  • Desviar dinheiro publico pode, e ninguém faz nada.
  • Quebrar sigilo bancário sem mandado judicial pode, e ninguém faz nada.
  • Dinheiro na cueca pode, e ninguém faz nada.
  • Receber propina pode, e ninguém faz nada.
  • Roubar merenda de criança pode, e ninguém faz nada.
  • Aumentar o próprio salario pode, e ninguém faz nada.
  • Prender quem quer aumento de salario pode, e ninguém faz nada.
  • Cartão corporativo pra pagar motel e joias pode, e ninguém faz nada.
  • Mensalão pode, e ninguém faz nada.
 veja lista mas completa aqui:


Então vocês já sabem, cometam qualquer crime, menos mexer com o Pão e Circo, pois isso mantem o controle da mente do povo pelos governos corruptos.
E se você quiser mostrar essa farsa, sera destruído por eles. 


O vídeo abaixo mostra a revolta do povo com a robalheira que se tornou o desfile das escolas de samba. Mais um modo dos poderosos, QUE MANDAM NO MUNDO, manterem o poder e tirar a atenção do povo dos assuntos realmente importantes.





Este, que tornou Rachel Sheherazade a maior celebridade jornalistica da época.




Hoje é quarta-feira de fogo, mas eu não vejo a hora de chegar a quarta-feira de cinzas. Não, não é que eu seja inimiga do carnaval. Inclusive já brinquei muito: em clubes, prévias, blocos… Fui até Olinda-PE em plena terça-feira de carnaval. Portanto, vou falar com conhecimento de causa. E como um véu que se descortina, como uma máscara que cai, gostaria de revelar algumas verdades que encontrei por trás da fantasia do carnaval.

A primeira delas: o brasileiro adora carnaval. Não acredito. Na Paraíba, por exemplo, o maior bloco de arrasto disse ter registrado cerca de 400 mil foliões no desfile do ano passado. Mas, a população paraibana conta com mais de 3 milhões e 600 mil cidadãos. Portanto, a maioria do povo não foi à rua, ou por que não gosta de carnaval, ou por que não se reconhece mais nessa festa dita popular. Segunda falsa verdade: o carnaval é uma festa genuinamente brasileira. Não, não é. O carnaval, tal como o conhecemos, surgiu na Europa, durante a era vitoriana, e se espalhou pelo mundo afora, adaptando-se a outras culturas.

Quarta falsa verdade: É uma festa popular. Balela! O carnaval virou negócio – dos ricos. Que o digam os camarotes VIP, as festas privadas e os abadás caríssimos, chamados “passaportes da alegria”. E quem não tem dinheiro para comprar aquela roupinha colorida não tem, também, o direito de ser feliz?! Tem não. E aqui, na Paraíba, onde se comemoram as prévias não é muito diferente. A maioria dos blocos vive às custas do poder público e nenhuma atração sobe em um trio elétrico para divertir o povo só por ser o carnaval uma festa democrática. Milhões de reais são pagos a artistas da terra e de fora dela para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.

Muitas coisas, hoje, me revoltam no carnaval. Uma delas é ouvir a boa música ser calada à força por hits do momento como o “Melô da Mulher Maravilha”, e similares que eu nem ouso citar. Fico indignada quando vejo a quantidade de ambulâncias disponibilizadas num desfile de carnaval para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra-quebra. Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe de família precisa socorrer um filho doente, quando um trabalhador está infartando, ou quando um idoso no interior precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame? Revolto-me ao ver que os policiais estão em peso nas festas para garantir a ordem durante o carnaval e, no dia-a-dia, falta segurança para o cidadão de bem exercitar o direito de ir e vir.

Mas o carnaval é uma festa maravilhosa… Dizem até que faz girar a economia, que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seu churrasquinho… Se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e viver, passariam o resto do ano à míngua. Carnaval só dá lucro para donos de cervejaria, para proprietários de trios elétricos e uns poucos artistas baianos. No mais, é só prejuízo. Alguém já parou para calcular o quanto o Estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos em indenizações por morte ou invalidez decorrentes desses acidentes? Quanto o poder público desembolsa com os procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada? Isso sem falar na quantidade de DST’s que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido! Eu até acho que o carnaval já foi bom… Mas isso foi nos tempos de outrora.