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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Adultério.com

 Por telefone e sem se identificar, nossa entrevistada de 36 anos – casada há nove e moradora do Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte – se revela uma das 5 milhões de usuárias em todo o mundo – e das 400 mil brasileiras – do Ashley Madison, rede social que propõe aventuras amorosas entre casados.

Não é a relação que anda mal, nem mesmo o sexo, que, apesar de ser menos frequente, ainda é bom. “Me sinto segura e feliz com ele, nosso filho e o casamento. Mas queria mais”.
“Queria ampliar minha vida sexual e não terminaria o relacionamento com meu marido só por isso”, afirma a advogada.



O slogan “A vida é curta. Curta um caso” na home do site tem funcionado. Existente há 11 anos, o serviço conquistou a capital mineira. Em pesquisa de janeiro com usuários do site, a cidade apareceu como a segunda do país com o maior crescimento no número de usuárias – 101% a mais que em janeiro de 2012, chegando a 10,5 mil. A evolução mineira só não foi maior que a carioca – 103% de mulheres a mais, em comparação com o mesmo período.

No país, cerca de 1,3 milhão de pessoas participam da rede; na capital do Estado, 30 mil homens e mulheres mantêm contato e marcam encontros por meio da rede, que é paga. A Savassi é a região com mais casadas que traem, diz o estudo. No caso deles, é o Belvedere. O perfil das usuárias é de mulheres com média etária de 33 anos, casadas há pelo menos sete anos, mães de um filho e com renda média mensal de R$ 5.000.

“A fama é de que as mineiras são mais recatadas e com o perfil de moças para casar. Saber que elas estão buscando por um site de infidelidade é surpreendente, pois quebra estereótipos e mostra que elas não estão mais dispostas a se submeterem a um relacionamento que não as completem”, afirma Eduardo Borges, diretor-geral do site no Brasil.

ARROZ E FEIJÃO. “De fato, ninguém pode se sentir culpado por não querer usar a mesma roupa ou comer a mesma comida todo dia”, afirma a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, autora de 11 livros sobre relacionamento amoroso, como “O Livro do Amor” (Editora Best Seller).

Historicamente aceitas para os homens, as relações extraconjugais passaram a ser vividas também por elas, explica a pesquisadora, sobretudo após o surgimento de métodos contraceptivos, nos últimos 50 anos.

“O casamento pode ser ótimo, do ponto de vista afetivo e sexual, e, mesmo assim, as pessoas terem relações extraconjugais. Há tanto medo de ficar sozinho que o outro se agarra à ideia de fidelidade”, propõe. “Somos regidos por uma sociedade do amor romântico, que traz ideias mentirosas. As pessoas deveriam parar de fazer pactos que não cumprem”, complementa.

Segundo Borges, a rotina matrimonial – recheada de burocracias com filhos, despesas e conflitos – ajuda a relegar o papel do sexo na relação. É neste ponto que a proposta do site ganha força. “Não temos a ideia de levar casais ao divórcio, mas ‘salvar casamento’”, aposta.

“Quando eles percebem que o prazer foi deixado de lado, buscam por fora. O uso do Ashley Madison por mulheres desponta como prova de que elas querem manter o casamento, mas, junto, valorizar seus desejos, buscando meios para satisfazê-los”, diz.

Controvérsias. Para a psicóloga e sexóloga Walkíria Fernandes, se alguém quer dar novo sentido ao casamento, o jeito é dedicar tempo à própria relação, acompanhada de um terapeuta. “Trair, além de causar um desgaste de energia com todas as mentiras e problemas relacionados, será somente uma válvula de escape”, acredita.

Na visão da psicóloga e escritora Cida Lopes, o uso de redes sociais que promovem a relação extraconjugal está em alta porque se baseiam na mentira. “Você se mostra como quer e se priva de conviver com os medos e inseguranças do outro”, diz.

Eu, Clér Moreira, peço as mulheres e também aos homens que não entrem nessa onda, não se sujem e nem acreditem nesse tipo de relacionamento, é sórdido, daqui a pouco você fica com nojo de você mesmo(a)  no final só trás a derrota para ambos..

De fato os valores foram jogados em um ralo.Mas ainda aposto sim no amor e uma união feliz e com respeito e muito chamego.......Cada qual tem o valor que da a si mesmo(a).

fonte: Página Isso é Brasil